segunda-feira, abril 09, 2007

Vereador Bruno Vitorino visitou instituições de solidariedade

O Vereador Bruno Vitorino reuniu-se com os responsáveis de diversas instituições de solidariedade social do concelho do Barreiro que prestam apoio a cidadãos portadores de deficiências. O objectivo desta iniciativa prendeu-se com a preocupação sobre as várias barreiras arquitectónicas do concelho que constituem um entrave à qualidade de vida destes cidadãos.

O Vereador da Câmara do Barreiro, Bruno Vitorino visitou durante o dia de segunda e terça-feira da semana passada algumas instituições de solidariedade social, com o objectivo de perceber as ideias que existem para eliminar as barreiras arquitectónicas que surgem diariamente aos cidadãos com deficiência ou mais idosos.

“O Barreiro cidade acessível para todos era uma das minhas propostas e apesar deste não ser o meu pelouro, não vendi as minhas convicções. A ideia é recuperar alguns circuitos e não todo o Barreiro, pois com a calendarização de actividades podemos resolver os assuntos com intervenções restantes nos três anos de mandato”, explicou.

O autarca garante que é urgente resolver as acessibilidades e eliminar algumas barreiras arquitectónicas, defendendo a realização de um diagnóstico na região, a formação e informação dos técnicos da Câmara para que se cumpra a lei e a obra de recuperação do passivo.

“Criávamos circuitos acessíveis entre as principais necessidades das pessoas, pois é possível adaptar os edifícios antigos. Não posso aceitar é que espaços novos estejam a surgir sem serem vistos com esta sensibilidade. A legislação que existe até me parece boa mas depois não é cumprida. A formação dos técnicos seria desde logo um passo importante porque ficavam capacitados para rejeitar os projectos onde estas questões não estivessem em conta, sensibilizando os privados”, explicou.

Bruno Vitorino, que é actualmente o responsável pelo pelouro do Ambiente, garante que apesar das dificuldades financeiras da autarquia, esta ideia não acarreta um grande investimento.

“Nos privados só tínhamos que garantir que cumpria a lei, o que não pode acontecer é como o caso do pavilhão da escola de Santo António, que é recente, onde no projecto da DREL não constavam casas de banho para deficientes. Esta ideia quase não tem custos e é de certeza mais barata que as coimas que a autarquia tem que pagar se não cumprir as leis”, referiu.

Ao longo das visitas, o vereador conversou com os responsáveis e familiares de alguns dos afectados pelas barreiras arquitectónicas, como passeios, degraus ou falta de sinalização sonora.

Ninguém melhor do que estas pessoas que convivem diariamente com os problemas sabem apresentar o assunto. O que para nós é uma tarefa muito simples, como subir três degraus, pode ser muito difícil para alguns cidadãos do Barreiro”, concluiu.

In Notícias do Barreiro