2009 vai ser o “ano da Mata da Machada”
No passado dia 27 de Novembro, realizou-se mais uma iniciativa “Jantar com Rostos”, sobre o tema: “A Política de Ambiente no Barreiro", que contou com a presença do vereador do Ambiente da Câmara Municipal do Barreiro, Bruno Vitorino. Dos dois anos da Divisão de Sustentabilidade Ambiental diz ter permitido traçar um “percurso” com “uma taxa de execução bastante aceitável”. Um trabalho que diz que “não vai voltar atrás”, ao que acrescenta: “acho que é irreversível, lançámos as sementes, demos os primeiros passos e acho que, a partir daqui, independentemente de quem estiver à frente da respectiva área, creio que não vai parar”.
O vereador referiu ainda que o ano de 2009, vai ser o “ano da Mata da Machada”, através da implementação de uma estratégia integrada que permita que se potencie esse espaço “como pólo de desenvolvimento não só do concelho do Barreiro, mas do país”.
Da Divisão de Sustentabilidade Ambiental da Câmara Municipal do Barreiro (CMB), o vereador do Ambiente da CMB, Bruno Vitorino, disse surgir da ideia de que “a política de ambiente devia estar assente numa estratégica clara, transversal a todas as áreas e que visasse a sustentabilidade local”. Em cerca de dois anos entende que a Divisão “com um orçamento significativo que é o orçamento da Câmara, permitiu com alguma imaginação e muito trabalho criar as condições para se fazer um percurso”. E nesse percurso fala do plano de actividades que diz ter tido “uma taxa de execução bastante aceitável” e em que sublinha que “os resultados e sucessos na área do ambiente e na da energia têm muito a ver com o empenho e capacidade de trabalho da equipa”.
“Entendo que estou a dar o meu contributo para a construção do Barreiro melhor de amanhã”
A transmissão em directo via Internet das sessões de Câmara Municipal do Barreiro, uma ideia que já foi aprovada, e que diz que será “feita ainda neste mandato” e a redução do uso do papel na Câmara, através da promoção do uso do computador, são algumas ideias que enunciou e que o levam a dizer: “entendo que estou a dar o meu contributo para a construção do Barreiro melhor de amanhã”, ao que acrescenta: “não numa lógica de crítica pela crítica”, mas adverte: “a crítica construtiva surge sempre que deve surgir e o meu voto contra surge sempre que deve surgir”.
2009 – O “ano da Mata da Machada”
Encarando 2009, como o “ano da Mata da Machada”, o vereador do Ambiente refere que é necessário que se potencie “como pólo de desenvolvimento não só do concelho do Barreiro, mas do país”, no sentido de “pôr no mapa político e atenção da comunidade o que temos de melhor”. Nesse sentido, falou sobre o Levantamento da Biodiversidade da Mata da Machada que se encontra a ser feito e que diz surgir com o objectivo de proporcionar um diagnóstico “com o maior rigor possível para poder potenciar uma estratégia integrada da Mata da Machada”. Ao que recorda que há cerca de um ano que têm estabelecido contactos com a Autoridade Florestal Nacional (AFN), com vista a que seja estabelecido um modelo de gestão integrado da Mata da Machada, em que a gestão do espaço passe para a autarquia, “mantendo-se como uma Mata Nacional”, salienta. Para este espaço defende um conjunto de actividade e que continue ao serviço da população, ao que fala de um circuito de manutenção, de disciplinar circuitos pedestres. Para a concretização dos projectos defende ainda a necessidade de recorrer a parcerias e empresas privadas. Ainda sobre o Plano de Gestão da Mata da Machada diz ser o PDM da Mata da Machada que vai definir os seus usos, a gestão florestal e protecção florestal.
Em Janeiro – lançamento da Comissão de Acompanhamento de Qualidade Ambiental
De actividades da Divisão de Sustentabilidade falou, entre muitos aspectos, do Plano Municipal do Ambiente que vai ser apresentado publicamente a 13 de Dezembro, e que diz poder ser “um bom complemento” ao nível do Planeamento Ambiental da cidade e sublinha: “tem de ser um documento que não é estanque, tem de ser continuamente reavaliado, só assim pode ser útil numa lógica de estratégia de desenvolvimento sustentável do concelho, de acompanhamento do PDM”. Sobre o Mapa do Ruído, sublinha que a apresentação pública será “muito em breve” e para Janeiro adianta que será lançada a Comissão de Acompanhamento de Qualidade Ambiental, que diz que será um “espaço de diálogo e partilha de conhecimentos entre empresas e representantes da comunidade, em prol da melhoria da qualidade ambiental e da qualidade de vida da população”.
S.energia - “em tempo recorde conseguimos uma candidatura bem sucedida”
Da S.energia, recorda que “em tempo recorde conseguimos uma candidatura bem sucedida”, que formalizou a 21.ª Agência de Energia em Portugal. Referiu que a Matriz Energética do Concelho, que permite avaliar como é gasta a energia no Barreiro, estará terminada em 2009. E ainda para 2009 refere que as prioridades da agência são ao nível da realização das auditorias energéticas nos edifícios públicos nos quatro municípios, sendo que no Barreiro os edifícios que serão avaliados serão o Auditório Municipal Augusto Cabrita; a Biblioteca Municipal e a Piscina Municipal; ao nível da Iluminação Pública, a implementação do Modelo de Redução de Consumos, que permita às Câmaras Municipais a redução imediata de 20, a 25 por cento do consumo energético e as auditorias residenciais, através da iniciativa “Caça Watts” que permita uma redução de 10 a 20 por cento nos consumos das famílias.
Afastamento do pelouro da área da Regeneração Urbana Regeneração
Em relação ao seu afastamento do pelouro da área da Regeneração Urbana, refere ter sido uma “opção política do senhor presidente da Câmara que respeitei”, apesar de considerar que “tinha capacidade para desenvolver um bom trabalho nesta área”, ao que acrescenta: “o tempo provou até hoje, um ano antes das eleições, que o trabalho que vinha a ser feito era útil, aliás, o pouco que está a ser feito nessa área acaba por ser aquele cujas sementes foram lançadas nessa altura, pelo Gabinete de Regeneração Urbana”.
QREN - “Foi uma oportunidade perdida na altura, espero que o Barreiro tenha perdido tempo mas que não tenha perdido a possibilidade de co-financiamento”
Sobre a recuperação das áreas ribeirinhas entende ser uma intervenção “fundamental” e defende: “temos de aproveitar essa mais valia que nos vai ser oferecida” com essas intervenções, ao que considera: “teremos necessidade de reaproveitar em pleno os potenciais dessas zonas, de valorização e reutilização para tudo o que sejam actividades de lazer e económicas,” entendendo que poderá ser também um “factor gerador de reorientação do tecido empresarial”. Sobre a perda da candidatura ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) comenta: “ foi uma oportunidade perdida na altura, espero que o Barreiro tenha perdido tempo mas que não tenha perdido a possibilidade de co-financiamento”.
Centro do Barreiro – “Será que não era possível pensar o trânsito como um todo e ter uma zona pedonal?”
Das intervenções no centro da cidade do Barreiro, entende que foram “perdidas oportunidades de repensar zonas pedonais”, ao que justifica: “eu não estou contra a obra, acho que está muito melhor assim, mas será que não era possível pensar o trânsito como um todo e ter uma zona pedonal?”, ao que lança a crítica: “O Plano de Mobilidade para o centro da cidade está a ser feito agora, não foi um instrumento que ajudasse na decisão política”.
Qualidade ambiental não deve ser acompanhada pelo “encerramento das fábricas mas pela sua modernização”
O passado e presente industrial do Barreiro também foi motivo de conversa, o que conduziu à questão da qualidade de ar no Barreiro, uma vez que nomeadamente o dióxido de enxofre tende a ultrapassar os valores limite legislados. Sobre a questão, o vereador sublinhando que não se tratando de uma responsabilidade das autarquias,”sendo um concelho com um passivo ambiental deste nível, a Câmara deve preocupar-se com esta realidade”, defende, no entanto, que a qualidade ambiental não deve ser acompanhada pelo “encerramento das fábricas mas pela sua modernização”. Nesse âmbito, refere que os Planos de Melhoria de Qualidade do Ar propostos para a AML têm sido acompanhados pela autarquia e que solicitaram à CCDR-LVT “que existissem medidas concretas para dar resposta à realidade do Barreiro” e acrescenta: “o secretário de Estado remeteu-nos para o licenciamento ambiental dessas empresas a resolução desses problemas”, ao que comenta: “temo que esses resultados sejam tomados com algumas consequências sociais” e acrescenta: “não sabemos o ponto da situação caso a caso, nem as condicionantes que levaram à atribuição ou não de licenciamento ambiental e das melhorias do desempenho ambiental das diversas empresas que continuam a laborar no concelho”, ao que refere que aguardam essas informações.
“Acho que a partir daqui independentemente de quem estiver à frente da respectiva área, creio que não vai parar”
A terminar e em jeito de balanço refere que a Divisão de Sustentabilidade Ambiental é uma “unidade orgânica, com trabalho feito e orientações claras, com pessoal já no quadro, um grupo motivado” e comenta: “acho que é irreversível, lançámos as sementes, demos os primeiros passos e acho que a partir daqui independentemente de quem estiver à frente da respectiva área, creio que não vai parar”.
O vereador referiu ainda que o ano de 2009, vai ser o “ano da Mata da Machada”, através da implementação de uma estratégia integrada que permita que se potencie esse espaço “como pólo de desenvolvimento não só do concelho do Barreiro, mas do país”.
Da Divisão de Sustentabilidade Ambiental da Câmara Municipal do Barreiro (CMB), o vereador do Ambiente da CMB, Bruno Vitorino, disse surgir da ideia de que “a política de ambiente devia estar assente numa estratégica clara, transversal a todas as áreas e que visasse a sustentabilidade local”. Em cerca de dois anos entende que a Divisão “com um orçamento significativo que é o orçamento da Câmara, permitiu com alguma imaginação e muito trabalho criar as condições para se fazer um percurso”. E nesse percurso fala do plano de actividades que diz ter tido “uma taxa de execução bastante aceitável” e em que sublinha que “os resultados e sucessos na área do ambiente e na da energia têm muito a ver com o empenho e capacidade de trabalho da equipa”.
“Entendo que estou a dar o meu contributo para a construção do Barreiro melhor de amanhã”
A transmissão em directo via Internet das sessões de Câmara Municipal do Barreiro, uma ideia que já foi aprovada, e que diz que será “feita ainda neste mandato” e a redução do uso do papel na Câmara, através da promoção do uso do computador, são algumas ideias que enunciou e que o levam a dizer: “entendo que estou a dar o meu contributo para a construção do Barreiro melhor de amanhã”, ao que acrescenta: “não numa lógica de crítica pela crítica”, mas adverte: “a crítica construtiva surge sempre que deve surgir e o meu voto contra surge sempre que deve surgir”.
2009 – O “ano da Mata da Machada”
Encarando 2009, como o “ano da Mata da Machada”, o vereador do Ambiente refere que é necessário que se potencie “como pólo de desenvolvimento não só do concelho do Barreiro, mas do país”, no sentido de “pôr no mapa político e atenção da comunidade o que temos de melhor”. Nesse sentido, falou sobre o Levantamento da Biodiversidade da Mata da Machada que se encontra a ser feito e que diz surgir com o objectivo de proporcionar um diagnóstico “com o maior rigor possível para poder potenciar uma estratégia integrada da Mata da Machada”. Ao que recorda que há cerca de um ano que têm estabelecido contactos com a Autoridade Florestal Nacional (AFN), com vista a que seja estabelecido um modelo de gestão integrado da Mata da Machada, em que a gestão do espaço passe para a autarquia, “mantendo-se como uma Mata Nacional”, salienta. Para este espaço defende um conjunto de actividade e que continue ao serviço da população, ao que fala de um circuito de manutenção, de disciplinar circuitos pedestres. Para a concretização dos projectos defende ainda a necessidade de recorrer a parcerias e empresas privadas. Ainda sobre o Plano de Gestão da Mata da Machada diz ser o PDM da Mata da Machada que vai definir os seus usos, a gestão florestal e protecção florestal.
Em Janeiro – lançamento da Comissão de Acompanhamento de Qualidade Ambiental
De actividades da Divisão de Sustentabilidade falou, entre muitos aspectos, do Plano Municipal do Ambiente que vai ser apresentado publicamente a 13 de Dezembro, e que diz poder ser “um bom complemento” ao nível do Planeamento Ambiental da cidade e sublinha: “tem de ser um documento que não é estanque, tem de ser continuamente reavaliado, só assim pode ser útil numa lógica de estratégia de desenvolvimento sustentável do concelho, de acompanhamento do PDM”. Sobre o Mapa do Ruído, sublinha que a apresentação pública será “muito em breve” e para Janeiro adianta que será lançada a Comissão de Acompanhamento de Qualidade Ambiental, que diz que será um “espaço de diálogo e partilha de conhecimentos entre empresas e representantes da comunidade, em prol da melhoria da qualidade ambiental e da qualidade de vida da população”.
S.energia - “em tempo recorde conseguimos uma candidatura bem sucedida”
Da S.energia, recorda que “em tempo recorde conseguimos uma candidatura bem sucedida”, que formalizou a 21.ª Agência de Energia em Portugal. Referiu que a Matriz Energética do Concelho, que permite avaliar como é gasta a energia no Barreiro, estará terminada em 2009. E ainda para 2009 refere que as prioridades da agência são ao nível da realização das auditorias energéticas nos edifícios públicos nos quatro municípios, sendo que no Barreiro os edifícios que serão avaliados serão o Auditório Municipal Augusto Cabrita; a Biblioteca Municipal e a Piscina Municipal; ao nível da Iluminação Pública, a implementação do Modelo de Redução de Consumos, que permita às Câmaras Municipais a redução imediata de 20, a 25 por cento do consumo energético e as auditorias residenciais, através da iniciativa “Caça Watts” que permita uma redução de 10 a 20 por cento nos consumos das famílias.
Afastamento do pelouro da área da Regeneração Urbana Regeneração
Em relação ao seu afastamento do pelouro da área da Regeneração Urbana, refere ter sido uma “opção política do senhor presidente da Câmara que respeitei”, apesar de considerar que “tinha capacidade para desenvolver um bom trabalho nesta área”, ao que acrescenta: “o tempo provou até hoje, um ano antes das eleições, que o trabalho que vinha a ser feito era útil, aliás, o pouco que está a ser feito nessa área acaba por ser aquele cujas sementes foram lançadas nessa altura, pelo Gabinete de Regeneração Urbana”.
QREN - “Foi uma oportunidade perdida na altura, espero que o Barreiro tenha perdido tempo mas que não tenha perdido a possibilidade de co-financiamento”
Sobre a recuperação das áreas ribeirinhas entende ser uma intervenção “fundamental” e defende: “temos de aproveitar essa mais valia que nos vai ser oferecida” com essas intervenções, ao que considera: “teremos necessidade de reaproveitar em pleno os potenciais dessas zonas, de valorização e reutilização para tudo o que sejam actividades de lazer e económicas,” entendendo que poderá ser também um “factor gerador de reorientação do tecido empresarial”. Sobre a perda da candidatura ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) comenta: “ foi uma oportunidade perdida na altura, espero que o Barreiro tenha perdido tempo mas que não tenha perdido a possibilidade de co-financiamento”.
Centro do Barreiro – “Será que não era possível pensar o trânsito como um todo e ter uma zona pedonal?”
Das intervenções no centro da cidade do Barreiro, entende que foram “perdidas oportunidades de repensar zonas pedonais”, ao que justifica: “eu não estou contra a obra, acho que está muito melhor assim, mas será que não era possível pensar o trânsito como um todo e ter uma zona pedonal?”, ao que lança a crítica: “O Plano de Mobilidade para o centro da cidade está a ser feito agora, não foi um instrumento que ajudasse na decisão política”.
Qualidade ambiental não deve ser acompanhada pelo “encerramento das fábricas mas pela sua modernização”
O passado e presente industrial do Barreiro também foi motivo de conversa, o que conduziu à questão da qualidade de ar no Barreiro, uma vez que nomeadamente o dióxido de enxofre tende a ultrapassar os valores limite legislados. Sobre a questão, o vereador sublinhando que não se tratando de uma responsabilidade das autarquias,”sendo um concelho com um passivo ambiental deste nível, a Câmara deve preocupar-se com esta realidade”, defende, no entanto, que a qualidade ambiental não deve ser acompanhada pelo “encerramento das fábricas mas pela sua modernização”. Nesse âmbito, refere que os Planos de Melhoria de Qualidade do Ar propostos para a AML têm sido acompanhados pela autarquia e que solicitaram à CCDR-LVT “que existissem medidas concretas para dar resposta à realidade do Barreiro” e acrescenta: “o secretário de Estado remeteu-nos para o licenciamento ambiental dessas empresas a resolução desses problemas”, ao que comenta: “temo que esses resultados sejam tomados com algumas consequências sociais” e acrescenta: “não sabemos o ponto da situação caso a caso, nem as condicionantes que levaram à atribuição ou não de licenciamento ambiental e das melhorias do desempenho ambiental das diversas empresas que continuam a laborar no concelho”, ao que refere que aguardam essas informações.
“Acho que a partir daqui independentemente de quem estiver à frente da respectiva área, creio que não vai parar”
A terminar e em jeito de balanço refere que a Divisão de Sustentabilidade Ambiental é uma “unidade orgânica, com trabalho feito e orientações claras, com pessoal já no quadro, um grupo motivado” e comenta: “acho que é irreversível, lançámos as sementes, demos os primeiros passos e acho que a partir daqui independentemente de quem estiver à frente da respectiva área, creio que não vai parar”.
Texto e Foto: Jornal Rostos
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