segunda-feira, março 26, 2007

Atl's de Páscoa 2007



De 26 a 30 de Março e de 2 a 5 de Abril vão decorrer Actividades de Tempos Livres (ATL) de Páscoa, no Centro de Educação Ambiental (CEA) da Mata Nacional da Machada e Sapal do Rio Coina. Esta iniciativa destina-se a crianças dos 6 aos 12 anos de idade.

As actividades vão ter como tema central a Páscoa e a protecção do meio ambiente e serão acompanhadas por um grupo de monitores.

Neste âmbito vão ser dinamizadas uma série de iniciativas temáticas ao ar livre (Caça aos ovos, BTT — à descoberta da Páscoa, entre outras), bem como ateliês que apelam à criatividade das crianças (artes plásticas, gastronomia, challenge games, etc.).

As inscrições e actividades são gratuitas, à excepção da alimentação, cujo valor é de 5 euros por dia, incluindo almoço e lanche.

Cada período das ATL conta com um limite máximo de 30 crianças, e um mínimo de 15 inscritas previamente, através dos telefones 21 214 11 86 ou 21 215 31 14. O horário de funcionamento é das 9.00 às 17.00 horas.

Foto: CMB

segunda-feira, março 19, 2007

Dia Mundial da Árvore assinala-se a 21 de Março



A Câmara Municipal do Barreiro, através da Divisão de Sustentabilidade Ambiental, assinala, a 21 de Março, o Dia Mundial da Árvore com um conjunto de iniciativas que decorrem no Parque da Cidade e Mata da Machada.

O Dia Mundial da Árvore com iniciativas no Parque da Cidade e na Mata Nacional da Machada destina-se, na essência, aos alunos do 1º ciclo do Ensino Básico.

“Árvore do Ano – Uma árvore para a minha escola”

Às Escolas Básicas de 1º Ciclo foi entregue um conjunto de referências relativas a várias árvores, das quais cada escola votou a espécie do seu agrado. Assim, é entregue a cada escola participante um exemplar da árvore mais votada na actividade, para plantação pela escola. Neste sentido, o Dia da Árvore é assinalado com a plantação e apadrinhamento de 21 árvores pelas 21 escolas do 1º ciclo do Ensino Básico do Concelho, no Parque da Cidade, das 9.00 às 18.00 horas. Ao ar livre, e quase em simultâneo, decorrem sessões de teatro infantil “A Flor no Alcatrão”. Trata-se de uma história de cariz ambiental, sem texto mas plena de significado. As personagens abordam, em teatro do gesto, os diferentes problemas ambientais do planeta, acerca dos quais todos os habitantes devem ter consciência.

Na Mata da Machada os programas, júnior e sénior, vão animar a Mata Nacional da Machada, a partir das 9h30. Percursos pedestres, observações de campo, gincana das árvores, actividades radicais, jogo de tabuleiro humano, BTT, jogos tradicionais, orientação, observação de aves, colocação de ninhos e comedouros, ginástica das árvores, exposição de animais, parede de escalada e insufláveis são as actividades dirigidas aos alunos do 1º ciclo do Ensino Básico do Concelho.

O programa sénior tem início às 9h00 com a recepção aos participantes, seguindo-se a sessão de abertura e inauguração da exposição de desenho “Descoberta de Talentos – destaque ao desenho” e respectiva entrega de prémios.
A iniciativa conta ainda com apresentação multimédia, apresentação dos objectivos do plano estratégico Mata Nacional da Machada, plantação da “Árvore do ano”, percurso pedestre e almoço.

Foto: CMB

quarta-feira, março 14, 2007

Intervenção do Vereador Bruno Vitorino em Sessão de Câmara Privada

A Câmara Municipal do Barreiro recusou hoje, em sessão de Câmara Privada, adquirir, em direito de preferência, um imóvel no Barreiro Velho por apenas 6 mil euros.

Este imóvel, com cerca de 60 m2, encontra-se desocupado. Esta era, naturalmente, uma boa oportunidade para a Câmara Municipal dar início à aquisição de uma bolsa de casas no Barreiro Velho, para os mais diversos usos: habitação de baixo custo para jovens, realojamentos temporários ou habitação para os mais desfavorecidos.

A proposta que visava prescindir do direito de preferência na aquisição do imóvel teve os votos contra do Vereador Bruno Vitorino e dos Vereadores do PS. De referir que a abstenção do ex-Vereador socialista João Soares viabilizou a proposta, que viria a ser somente aprovada pela maioria CDU.

terça-feira, março 13, 2007

Vereador Bruno Vitorino pronuncia-se sobre Regeneração Urbana

Na Conferência de Imprensa realizada, ontem, foi com alguma mágoa que o vereador Bruno Vitorino falou no seu afastamento da área da Reabilitação Urbana, salientando que espera que “o programa e a lógica não venham a ser mudados”, acrescentando: “Espero calmo e serenamente os frutos da aplicação que lançámos”.

Considera Bruno Vitorino que a questão não é a mudança de vereador mas sim “que o GRU (Gabinete de Reabilitação Urbana) seja desmantelado, com cada um dos técnicos a ir para o seu sector”. Revelou ainda algum receio de que o investimento feito pelo seu departamento se perca. “Acho que o está bem feito não vale a pena mexer, só se perde com isso”. E neste caso, “seria o Barreiro que perdia”, acrescenta.
Com a reestruturação que teve início em Janeiro, Bruno Vitorino deixou de ser responsável pelo pelouro da Reabilitação Urbana, passando esta área a ser da competência do Vereador Joaquim Matias. Acerca desta mudança, Bruno Vitorino diz que os motivos são da competência específica do Presidente de Câmara, considerando no entanto que se “estavam a criar os alicerces para a definição de uma estratégia já com questões concretas para as três áreas do Barreiro”. Essas áreas seriam o Barreiro Velho, o Bairro das Palmeiras e a zona de Alburrica.

Passar do diagnóstico à prática

Relativamente ao seu mandato enquanto responsável pelo pelouro da Reabilitação Urbana, diz que foi feito um bom trabalho cujas prioridades estabelecidas incidiam, nas palavras do vereador, na “continuação do trabalho de um gabinete de reestruturação urbana, que já tinha sido iniciado no mandato anterior”, realçando: “era preciso passar do diagnóstico à acção concreta”. E o grande objectivo da sua política seria: através da utilização dos recursos disponíveis, “permitir a inversão da degradação da respectiva área”. E dados os recursos existentes, houve a necessidade de se estabelecer uma prioridade que foi a zona do Barreiro Velho. Nessa área os primeiros passos cingiram-se a intervenções rápidas e imediatas, como operações de limpeza ou de demolição de edifícios devolutos e por isso de risco para as pessoas e, por outro lado, diz-nos Bruno Vitorino:”tentámos definir uma estratégia de inversão da tendência de degradação urbana”.
Nessa estratégia foram tidos em conta dois edifícios que eram propriedade da Câmara Municipal: o antigo Café Barreiro e a Casa da Cerca. Segundo esta questão, o vereador salienta: “A Câmara que diz aos privados que recuperem, que incentiva a recuperar, tem de dar o próprio exemplo” e esse era o objectivo: dar o exemplo.

Política de Regeneração de Bruno Vitorino

A política que estava a ser desenvolvida é tida pelo vereador como o primeiro passo na regeneração urbana, e acrescenta ”não é só o edificado ao nível dos edifícios particulares, mas também na recuperação e regeneração do espaço público”. Uma intervenção social que procurava incidir inclusivamente ao nível dos seus moradores, justifica: “conseguindo regenerar o tipo de pessoas que lá habitam”, atraindo para essa zona casais jovens e pessoas de classes sociais diversificadas.

Candidatura ao PRAUD

Para a recuperação do Barreiro Velho procedeu-se à abertura do concurso para a reabilitação do edifício “Café Barreiro”, com o objectivo de “ criar uma estrutura funcional destinada ou a equipamentos ou a serviços municipais”, fundamenta o vereador. E o mesmo se passou para a Casa da Cerca. Para levar a cabo estes projectos, conta-nos: “tentámos ver quais eram os mecanismos existentes e que nos pudessem ajudar a desenvolver uma política estruturada”.
Foram apresentadas candidaturas ao PRAUD (Programa de Recuperação de Áreas Urbanas Degradadas) financiado pelo Estado. De entre algumas mudanças pretendia-se fechar o espaço ao trânsito, “devolvendo o espaço público aos peões”, e a inclusão de alguns espaços verdes para “dar uma outra lógica ao espaço”. De acordo com os prazos, o PRAUD tinha de dar resposta até Setembro em relação às candidaturas recebidas, mas como nos adiantou o vereador Bruno Vitorino: “até à data a Câmara Municipal não recebeu qualquer resposta por parte do Governo”.

Incentivar a intervenção dos privados

Tendo em conta que a responsabilidade directa dos municípios incide sobre o espaço público mas também por considerar que “temos de dar a iniciativa e incentivar a que os próprios privados possam recuperar os seus espaços”, o vereador defende a intervenção dos privados, o que foi dado a conhecer numa proposta apresentada ao Presidente da Câmara que pressupunha a redução do imposto municipal sobre imóveis em 30% quer em novas construções ou reconstrução e também na conservação de prédios no Barreiro Velho.

“Actividades de diversão nocturna fazem falta a qualquer cidade”

Outra questão que mereceu relevo na Conferência de Imprensa foi a necessidade de se disciplinar as actividades económicas da zona, principalmente sobre os estabelecimentos de restaurações e bebidas, os bares e discotecas. Considerado que “o Barreiro Velho se não tivesse aquelas actividades estaria bem pior” e realça ainda que as “actividades de diversão nocturna fazem falta a qualquer cidade” mas têm de ser disciplinadas.
No entender do vereador são essas actividades que levam pessoas a frequentar aquela zona, o que obriga por sua vez “a que haja higiene, limpeza e policiamento”. E acrescenta: “A Câmara não tem uma política para disciplinar as actividades económicas desta zona”.

Importância das Políticas de Regeneração Urbana

Acerca da importância da intervenção em áreas consideradas degradadas, utilizou a expressão de: espiral de degradação, explicando: “Se há uma degradação visível as pessoas tendem a não investir nesse local, a deslocalizar-se para outras zonas, ficando a população mais carenciada e mais envelhecida”, para além de que: “as áreas comerciais adjacentes também começam a desaparecer”. Daí, salienta, que as políticas de regeneração urbana são prioritárias, quer a nível do discurso, quer de acções concretas.

“In Jornal Rostos”

Vereador Bruno Vitorino promove conferência de imprensa sobre Bombas de Gasolina da Rua Stara Zagora

Em conferência de Imprensa, o vereador Bruno Vitorino considerou injusto que “em nome do progresso e construção do Fórum do Barreiro, a Câmara Municipal do Barreiro ponha em causa uma pequena empresa com 25 anos de existência, mandando para o desemprego 11 pessoas”.


Bruno Vitorino, esclarece que, para si, a questão não é a existência do Fórum mas sim o desenrolar do processo, questionando: “Porque é que a Câmara não tentou salvaguardar os direitos de quem já lá estava?”. Na sua opinião, a situação poderia ser resolvida através de um concurso público ou ainda estendendo a actual licença até serem acautelados os direitos dos trabalhadores.

Novo posto em terreno privado

O projecto de construção do futuro fórum no Campo das Cordoarias engloba uma área comercial, que nas palavras do vereador Bruno Vitorino comporta “não os 6 mil metros quadrados, conforme previsto no início, mas sim 26 mil metros quadrados”, incluindo para além da parte comercial, uma área habitacional e salienta “imagine-se também um posto de combustíveis”. Assim, segundo as suas declarações o novo posto de combustíveis deixa de estar em terreno público para passar a estar integrado na área de construção do Fórum do Barreiro, portanto, terreno privado.

Posto de combustíveis inviabilizava a construção do fórum

Segundo informações prestadas pelo vereador Bruno Vitorino, depois de terem sido passadas licenças precárias, sendo a última de 2006, ao posto de abastecimento, “a 14 de Novembro o empresário do posto recebeu uma notificação da Câmara que dava 45 dias para remover todo o equipamento do local”, porque a continuação da bomba punha em causa a construção do futuro Fórum do Barreiro.
“Aquilo que digo é que em tempo se tivesse acautelado essa situação, deslocalizava-se a bomba para outro lado e isso permitiria salvaguardar direitos do empresário e os postos de trabalho de todos os que lá trabalhavam”, considera Bruno Vitorino.
O posto de combustíveis em funcionamento no Barreiro desde 1981, surgido na altura para colmatar a falta de abastecimento a partir das 21h, foi assim desactivado.

“In Jornal Rostos”