sexta-feira, abril 27, 2007

População do Lavradio vai ser ouvida sobre qualidade do ar

A Câmara Municipal do Barreiro vai promover um encontro com a população do Lavradio para debater a qualidade do ar na Freguesia. Esta iniciativa vai decorrer no dia 3 de Maio, pelas 21:30h, no auditório da AURPIL, e vai contar com as presenças do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto de Carvalho, e do Vereador do Ambiente, Bruno Vitorino.

A autarquia tem registado por diversas vezes, reclamações de munícipes relativas a episódios de poluição do ar, alegadamente resultantes do funcionamento de instalações industriais instaladas no Parque Industrial da Quimiparque, no Barreiro. Estes registos referem-se particularmente a problemas de poluição do ar com estragos em diversas viaturas estacionadas na via pública na proximidade das instalações industriais.

A Câmara Municipal do Barreiro, através da Divisão de Sustentabilidade Ambiental, elaborou um processo com todas as participações recebidas e enviou estas informações para a CCDR-LVT.

Apesar de a competência para a gestão da qualidade do ar estar cometida à CCDR, a Câmara Municipal do Barreiro entende que este é um assunto de importância para a vida da cidade e dos seus habitantes, o que só por si justifica o interesse e o apoio que o município possa prestar.

Importa ainda referir que actualmente se encontra em vigor entre o município do Barreiro e a CCDR-LVT, um protocolo de colaboração relativo à rede de monitorização da qualidade do ar no concelho, ao abrigo do qual o município presta apoio logístico e financeiro, de forma a custear parte do financiamento da referida rede.

terça-feira, abril 24, 2007

Vereador Bruno Vitorino defende construção da Ponte Barreiro-Chelas com componentes rodoviária e ferroviária

O Vereador Bruno Vitorino apresentou ontem, em sessão de Câmara, uma moção que defende a construção da ponte Barreiro-Chelas com as vertentes rodoviária e ferroviária.

Esta Moção foi aprovada por maioria com os votos contra dos Vereadores do PS e com os votos a favor dos Vereadores da CDU e do Vereador Independente.



MOÇÃO


No momento em que ainda não existe nenhuma decisão oficial sobre a nova Travessia sobre o Tejo, a construir entre Barreiro e Chelas, é importante garantir que este projecto contemple tanto a vertente ferroviária como a vertente rodoviária.

Juntamente com uma política adequada de desenvolvimento e com a futura travessia com o Seixal, a nova ponte vai permitir, para além de uma ligação mais rápida à capital, o desenvolvimento do território e a afirmação do Barreiro na Península de Setúbal e na AML.

Um território só pode ter objectivos de sustentabilidade se for tratado de forma equitativa e tiver as mesmas condições de partida, o que não se passa hoje na AML. Só assim se poderá garantir um futuro socialmente justo e ambientalmente adequado.

No final do ano passado, o Governo anunciou que iria investir nas acessibilidades para a Margem Norte da AML, reforçando as ligações rodoviárias com Lisboa, o que contrasta com a ausência de investimento feito na Margem Sul. Este tratamento diferenciado resulta num desenvolvimento desigual e injusto que é necessário alterar.

Não discutindo a necessidade de tomar medidas urgentes no País e na AML que visem o cumprimento do Protocolo de Quioto, minimizando os efeitos nas alterações climáticas, tal só será possível com uma intervenção concertada, de forma equilibrada, e com critérios idênticos do ponto de vista territorial.

Deste modo, todos os concelhos AML devem contribuir para este objectivo de igual forma, pois este problema não pode ser analisado somente no que diz respeito à componente rodoviária da nova travessia sobre o Tejo.

A Câmara Municipal do Barreiro, reunida no dia 23/04/2007, delibera:

- Defender a construção da nova ponte Barreiro-Chelas com as vertentes rodoviária e ferroviária, devido aos benefícios que irá trazer não só para o concelho, mas também para toda a Península de Setúbal, sendo a solução mais adequada do ponto de vista nacional.

- Enviar cópia da Moção a: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações; Secretaria de Estado dos Transportes; Comunicação Social.

segunda-feira, abril 09, 2007

Vereador Bruno Vitorino visitou instituições de solidariedade

O Vereador Bruno Vitorino reuniu-se com os responsáveis de diversas instituições de solidariedade social do concelho do Barreiro que prestam apoio a cidadãos portadores de deficiências. O objectivo desta iniciativa prendeu-se com a preocupação sobre as várias barreiras arquitectónicas do concelho que constituem um entrave à qualidade de vida destes cidadãos.

O Vereador da Câmara do Barreiro, Bruno Vitorino visitou durante o dia de segunda e terça-feira da semana passada algumas instituições de solidariedade social, com o objectivo de perceber as ideias que existem para eliminar as barreiras arquitectónicas que surgem diariamente aos cidadãos com deficiência ou mais idosos.

“O Barreiro cidade acessível para todos era uma das minhas propostas e apesar deste não ser o meu pelouro, não vendi as minhas convicções. A ideia é recuperar alguns circuitos e não todo o Barreiro, pois com a calendarização de actividades podemos resolver os assuntos com intervenções restantes nos três anos de mandato”, explicou.

O autarca garante que é urgente resolver as acessibilidades e eliminar algumas barreiras arquitectónicas, defendendo a realização de um diagnóstico na região, a formação e informação dos técnicos da Câmara para que se cumpra a lei e a obra de recuperação do passivo.

“Criávamos circuitos acessíveis entre as principais necessidades das pessoas, pois é possível adaptar os edifícios antigos. Não posso aceitar é que espaços novos estejam a surgir sem serem vistos com esta sensibilidade. A legislação que existe até me parece boa mas depois não é cumprida. A formação dos técnicos seria desde logo um passo importante porque ficavam capacitados para rejeitar os projectos onde estas questões não estivessem em conta, sensibilizando os privados”, explicou.

Bruno Vitorino, que é actualmente o responsável pelo pelouro do Ambiente, garante que apesar das dificuldades financeiras da autarquia, esta ideia não acarreta um grande investimento.

“Nos privados só tínhamos que garantir que cumpria a lei, o que não pode acontecer é como o caso do pavilhão da escola de Santo António, que é recente, onde no projecto da DREL não constavam casas de banho para deficientes. Esta ideia quase não tem custos e é de certeza mais barata que as coimas que a autarquia tem que pagar se não cumprir as leis”, referiu.

Ao longo das visitas, o vereador conversou com os responsáveis e familiares de alguns dos afectados pelas barreiras arquitectónicas, como passeios, degraus ou falta de sinalização sonora.

Ninguém melhor do que estas pessoas que convivem diariamente com os problemas sabem apresentar o assunto. O que para nós é uma tarefa muito simples, como subir três degraus, pode ser muito difícil para alguns cidadãos do Barreiro”, concluiu.

In Notícias do Barreiro